quarta-feira, 25 de julho de 2007

Nova praga?

Olá coisas boa da vossa mãe!

O que é que pode a vir tornar uma praga, caso as pessoas não tomem uma atitude? Desbloqueadores de conversa diz-vos alguma coisa? Para quem não conhece o termo, é algo que é dito a pessoas que não se conhecem, só para que não exista o chamado silêncio constrangedor.
Normalmente estes desbloqueadores aparecem em sítios com pessoas que não conhecemos de lado nenhum.
Nos hospitais ou centros de saúde, ui… deve ser o sítio com mais tipos de desbloqueadores. Pode-se começar a falar da família, dos netos que se tem, mostra-se as fotografias dos filhos que estão emigrados; podemos ainda encontrar aquelas pessoas, que como estão num sítio com enfermeiras e médicos e tal, acham-se na obrigação de falar nas doenças que têm, nas alergias que apanharam, o nome dos comprimidos que andam a tomar, as doses…

Ou então:

- Então teve um acidente? Cortou-se?
- Pois… (não estive a brincar aos faquirs mas a brincadeira correu-me mal)
- Como é que isso aconteceu? Porquê? Estava sozinho? Doeu muito?
Normalmente as pessoas, que estão com muitas dores, gostam bastante de estar a responder a perguntas com resposta óbvia.

Outro sítio onde também podemos ver como a mente humana é tão interessante ao ponto de dizer coisas estúpidas, só para não haver silêncio, são os elevadores:
- Hoje está um tempo abafadote não!? - e começa-se a rir, como se nós ainda não tivéssemos percebido que estamos em Julho em pleno Verão. Ah pois está abafadote... está. Está aqui um cheiro que não se pode.

Ou então quando estamos na fila para alguma coisa, há sempre uma alminha desbloqueadora por perto.
- Parece que está a demorar muito?
- Pois… (Jura!? É que nem estou aqui há uma hora à espera de uma assinatura)

Justificação encontrada:
Este desbloqueadores de conversa existem quando as pessoas andam com gases, ao conversar as outras pessoas não se irão aperceber tão facilmente das pequenas bombinhas.


Atitudes semelhantes para evitar o ambiente constrangedor:
Quando estamos num elevador por exemplo, podemos sempre pegar no telemóvel. Num hospital podemos ler as revistas que falam ainda da vida da princesa Diana.

Quando nos encontramos no comboio com pessoas sentadas de frente para nós, existem sempre por mais que evitemos aqueles cruzamentos de olhares que nos deixam “sem jeito”.
Pessoas pensam: f***, qué feia a gaja!!! E não pára de olhar! E o outro ao lado, ca nojo! Cheira a cavalo! Raio da velha aqui do lado não pára calada!
Pessoas reagem: fingem estar a dormir, mexem no telemóvel, olham para a paisagem muito pensativos (na verdade á espera de verem seu reflexo), trocam sorrisos cínicos.

Já agora que estamos a falar de momentos no comboio aproveito para vos perguntar como reagiriam se vissem meninos/meninas (para não utilizar palavras menos simpáticas) a brincarem com preservativos, a enche-los e atirarem de um lado para o outro como se fossem balões soltando gargalhadas histéricas! (medo)!!!

Ai meuzamores….


Fiquem bem =)

2 comentários:

Anônimo disse...

uma boa tecnica para os elevadores e salas de espea é dizer em alto e em bom som o nome de uma doença maizomenos conhecida ou o nome de qualquer parte do corpo

e funciona!

imaginem o k é tarem no vetrinario à espera que chamem o vosso animal (ou em alguns casos, o familiar) e alguem do nada gritar: "ESCLEROSE MULTIPLA!" ou "PRÓSTATA!"
obviamente estabelece.se um nivel de comunicaçao entre as pessoas que nenhuma teoria que tenhamos aprendido a Teoria da Comunicaçao consiga atingir (isto é, para quem, ao contrario de mim, aprendeu alguma coisa)
no seguimento de um grito desesperante de "PNEUMOULTRAMICROSCOPICOSSILICOVULCANOCONIOSE!!" nao se espantem se fizerem novos amigos e quem sabe ate conhecerem a vossa cara metade!

absolutamenteXpectacular disse...

LOOOOL miguele medo de ti! :D:D:D